terça-feira, 26 de maio de 2009



Jorge Colombo fez a capa da revista newyorker desta semana. Um português em Nova Iorque, reino de todas as possibilidades, ou simplesmente um ilustrador de sucesso.


quinta-feira, 7 de maio de 2009

Alfaces da horta



Aderi à moda da horta. Não tenho muito espaço, mas boa vontade não falta. Ainda não tinha ido além da salsa e dos coentros, mas este Inverno lancei-me noutros produtos. Desde Janeiro que como alfaces deste vaso. Como não gosto delas grandes, só preciso de alguma paciência para catar com a tesoura folhinha a folhinha. É ao Domingo que me dedico a este desporto e aproveito ainda para olhar o rio que no final da tarde tem um azul lindo. 

terça-feira, 5 de maio de 2009

Sopa de tomate

Ando a prometer há algum tempo deixar de jantar. Ainda não foi hoje, mas já estou no bom caminho.

Jantei uma sopa de tomate que fiz na Bimby, não tão boa como a que comi em casa do Francisco José Viegas. Foi há mais de vinte anos, era ele um jovem magro, mas já se adivinhava ali alguém com mão para a cozinha.

Lembrei-me da sopa de tomate ao ler na revista do Expresso a sua frase “O meu momento de realização é quando há um silêncio. E depois, alguém diz: Hmmm!!”.

É verdade, foi a melhor sopa de tomate que já comi. Fiz com satisfação: Hmmm!.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Gestos de fim-de-semana


O meu 1º de Maio não me deixou saudades, antes pelo contrário. O 25 de Abril tinha sido há poucos dias e eu (sem grande razão de queixa dos fascistas, embora os achasse cinzentos), pensei que a festa fosse para sempre. Não me curei desta ideia romântica, por isso não me espantei com o que aconteceu a Vital Moreira. No meio daquela confusão, achei curioso o gesto de Vitor Ramalho que com vigor puxa pelo braço do candidato  quando este olha para trás. Relembrei o mito de Orfeu que para salvar Eurídice não poderia olhar para trás quando descesse ao inferno. Vital Moreira sentiu necessidade de olhar, é normal não nos podemos desligar do que fizemos, faz parte de nós.

Seguro, um aristocrata  na política

 António José Seguro é, a partir de agora, um homem a ser observado, por mim, é claro.

Parece ser honesto e teve um gesto de coragem, votou, sozinho, contra a Lei de financiamento dos partidos  ou como alguém disse contra o regresso da mala.

Agustina Bessa-Luís escreveu, num dos seus romances, uma frase de que gosto muito - “Pois que é a aristocracia senão o degrau mais alto que uma sociedade deseja atingir, a supremacia de determinada classe sobre as outras, a imposição dos seus valores, sejam eles de força, de trabalho, de espírito, conforme a época que lhes é propícia?”

Se o gesto de Seguro não foi inventado por uma qualquer empresa de comunicação, se foi autêntico e genuíno, foi uma verdadeira pedrada no charco.