Oh quanto tempo! É verdade, mas a falta de tempo aliada à falta de imaginação é no que dá. No entretanto pouco aconteceu que justificasse uma corrida ao teclado. Talvez as mini-férias do 10 de Junho, ou a má sorte eleitoral de Sócrates justificassem um escrito, mas como o tempo esteve de feição para a praia e o resultado eleitoral era esperado nem isso foi motivo.
O Verão faz destas coisas; amorna a gente que fica na cidade e são poucas as notícias que parecem ter qualquer coisa de diferente como a da «provocação» ao encenador Ricardo Pais no Festival ao Largo, que Diogo Dória, Miguel Guilherme, Rita Blanco e Nuno Artur Silva resolveram fazer e assumir.
Um novo «Manifesto Anti-Dantas» quase cem anos depois cujo mérito é de permitir a quem passa poder assistir ao tratamento que é dado ao assunto.
Diogo Infante «não exerceu qualquer acto de censura para com uma decisão que era artística», fez bem mas pareceu pouco confortável. Os responsáveis pelo Festival pareceram-me estar chocados e receosos. Provavelmente os manifestos estão em desuso assim como tudo o que agite o nosso meio.