quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Caras leitoras

Hoje vou falar-vos de alta-costura. Era assim que começavam muitas crónicas destinadas a mulheres pelo mundo fora. Mas este discurso já não é politicamente correcto tanto mais que o assunto passou a interessar também aos homens, sobretudo os homens do mundo dos negócios.


Os tempos estão maus para a alta-costura, de tal modo que a França, país que viu este negócio florescer, preparou medidas de apoio. Mas as marcas precisam da alta-costura e dos desfiles para não deixar morrer o negócio dos perfumes, malas e toda a espécie de acessórios cujas vendas mantêm estas casas. No entanto os desfiles já não contam com alguns nomes. Christian Lacroix fechou as portas, Cacharel faliu e a outros tantos aconteceu o mesmo.



A senhora Chanel afirmou-se num tempo áspero, que no entanto não tinha ainda experimentado as maravilhas da última metade do século. Tornou-se um mito desta fábrica de sonhos que só encontra paralelo em Hollywood.


Mas como vão ser os próximos anos para os mortais deste planeta? Precisaremos de sonhos, beleza e conforto? Continuará o luxo a ser como o entendiamos até há pouco tempo?