sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O Dia


Chagal

Maria José Nogueira Pinto num frente a frente com Bernardino Soares, ontem na Sic Notícias, reconheceu que há 6 anos, quando apresentou um proposta para as reformas, ficou espantada com o PCP que alertou sobre o perigo que podia existir com a eventual falência de seguradoras. Nesse tempo acreditava na solidez de instituições que, agora, se vão desmoronando.

Reconheceu um erro, o que no panorama nacional é quase inédito. Obama fê-lo, mas em Portugal não é hábito. O erro de Maria José Ngueira Pinto revela talvez alguma ingenuidade e é preciso coragem para se reconhecer como tal.

Maria José Maria José Nogueira Pinto teve algumas responsabilidades políticas e não é importante discutir agora se as desempenhou bem ou mal. O seu nome serve apenas de pretexto.

O que interessa é perceber o que está na origem dos erros que os politicos cometem. Um trabalho árduo, pois não tem conta o rol das asneiras.

Os melhores erros são os de ingenuidade. Os piores talvez sejam os mal intencionados, os propositados, os de desleixo.
E, os de ignorância ? Será lícito puni-los?
Será lícito condenar alguém que não sabe o que está a fazer?
Será lícito punir alguém que não sabe o que tem de fazer?