quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A Semana


Privilégios
Ópera
Ir à ópera é um privilégio. Eu considero assim. Um espectáculo que não está ao alcance de todos; uns por não poderem, outros por não gostarem, outros por não terem dado por nada.
Quando entro no teatro S. Carlos constato que pertenço a uma minoria de portugueses que pode usufruir de toda aquela beleza. Poder estar sentada num camarote, ver e ouvir Siegrfied é um privilégio.
Jorge Calado na crítica que fez no Actual agradece a Pinamonte. Eu também, mas não posso esquecer de agradecer ao Estado português, logo aos portugueses.

Nunca fui a Bayreuth nem a Salzburg. Também nunca entrei na ópera de Paris nem no Alla Scala. Gostaria de ir um dia, quem sabe.
Falhei por pouco a Flauta Mágica no Met de Nova Iorque. Gosto da programação, o desfilar de todos os nomes que gostaria de ver. Agradou-me toda a azáfama de velhinhas que à 1 da tarde saem de táxis para ir a assistir a muito do que por ali acontece. Divirto-me a ver a programação de cada ano.

Aniversário

Fazer anos e ter prendas de que se gosta muito. É bom e é um privilégio.

Um dia de férias

Andar de manhã pela baixa de Lisboa, como se fosse turista. É bom e também é um privilégio.

Tudo

Não estar doente e poder apreciar cada pedacinho de tudo. É bom e é um privilégio.

Crise

Parecia que tinha acabado. Andava toda a gente contentinha a pensar ir pedir mais crédito. Afinal não acabou. Afinal não sabem se acabou.

Tudo ou nada

O que é assim de repente pode ser o contrário.